segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O VALOR DA DIFUSÃO DE INFORMAÇÕES.

Pensando na abordagem da atividade de RP que iria por em discussão, cai em um conflito que gostaria de expor e que perpassa a realidade de todos os profissionais da área de comunicação, implicando nos valores que damos a nossa atuação profissional.

O Comunicólogo possui como matéria prima do seu trabalho a informação, que na contemporaneidade é um recurso em abundancia. Diz-se que a democratização do acesso à informação é um grande passo da humanidade no caminho contrário a desigualdade, porém a meu ver, vale discutir como essa difusão esta sendo feita.

Os profissionais da comunicação podem usar do poder desta matéria prima, a favor das grandes corporações, da classe dominante, da alienação, da educação, da construção do sujeito, será que todas essas opções remetem a “democratização do acesso ‘a informação”?

O Relações Públicas também carrega a responsabilidade implicada pelo trabalho com a comunicação, quando ao realizar assessoria de imprensa, comunicação interna ou externa nas organizações, o recém discutido ombudsman, entre outras atividades características da profissão, dizemos que a divulgação e transparência das informações é indispensável, caímos em uma premissa que deve ser repensada.

Em que dimensão divulgar informações ajuda na construção do conhecimento, no qual o individuo poderá galgar suas opiniões a respeito de um assunto, ou da instituição que você representa. Será que os dados trabalhados permitem uma análise fiel da realidade permitindo ao receptor tecer opiniões livres do discurso da própria organização.

A reflexão por excelência leva-nos a discutir se o maior volume de informações é libertador, ou difusor de grandes ideologias e estereótipos alicerçados em sistemas morais que visam à manutenção do status quo e acabam por oprimir as grandes massas de uma sociedade vulnerável a conquista e a sedução.


Comentem!
Carolina

domingo, 14 de outubro de 2007

Nós, Ombudsmen!

Bom, já que o propósito da postagem anterior foi esclarecer a atividade de Ombudsman para que, depois, fizéssemos o exercício de realizá-la no nosso blog, segundo as definições que nos pareceram mais adequadas, vamos colocar em prática e sermos Ombudsmen por uma postagem!
Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer a todos os comentários e opiniões que recebemos, pois sabemos que todas as críticas são construtivas e importantes para fazer-nos pensar!
Começando pelos comentários da última postagem sobre Ombudsman, nós (porque acho que posso falar por todos do grupo) ficamos intrigados quanto ao exercício proposto pelo professor, que nos ficou um tanto vago, e resolvemos pesquisar para, usando as palavras da Natália na postagem anterior, “não falar besteira”, e apoiarmos nosso exercício em algo concreto. Isso não significa que desconsideramos outros pontos de vista sobre o assunto (os admiramos!!), mas, como relações públicas, sabemos que devemos analisar cuidadosamente o ambiente em que estamos envolvidos e os conceitos com que trabalhamos, para podermos definir estratégias de ação seguras. Tomamos isso como pressuposto ao expor como entenderíamos o exercício, para que pudéssemos seguir com “nosso barco” para uma direção pré-definida.
Outra coisa que sentimos necessidade de comentar é a confusão entre o propósito do nosso blog, que é o de mostrar diferentes práticas e atuações dos relações públicas, e a discussão em relação à situação das Relações Públicas no contexto atual. Todos sabemos os problemas que enfrentamos, bem como a escassez de iniciativas no sentido de posicionar de modo claro e bem definido nossa profissão. Mas aqui, nosso intuito não é propor discussões ou soluções para os problemas, ou restringir aos nossos exemplos as atuações dos profissionais, mas sim mostrar o desempenho da atividade em determinadas situações ou em determinadas áreas, que são mais ou menos exploradas pelos profissionais. Quando citamos a importância da comunicação e das Relações Públicas no Comando Militar do Sudeste, por exemplo, quisemos mostrar um exemplo de atuação numa organização diferenciada, e a qual, salvas as exceções, não estamos tão familiriazados atualmente (digo da organização e da atuação nela), apesar de sabermos muito bem sobre a ligação entre o surgimento das Relações Públicas e os militares.
Sabemos que podemos melhorar nossas postagens em muito sentidos: seja na linguagem a ser usada num blog (embora tenhamos criado dentro do nosso grupo um consenso de que ela varia muito de acordo com o propósito de um blog específico e o assunto de que ele trata), no nosso posicionamento em relação ao discurso utilizado (apesar de nosso objetivo, ao postarmos o case sobre a “Campanha de prevenção a TVP”, ter sido de mostrar um exemplo com dados concretos, e não analisar criticamente o discurso nele presente – o que será muito interessante fazer numa outra situação), no cuidado para não correr o risco de generalizar uma situação, e em muitos outros aspectos!
Por isso, continuem comentando, nos instigando! Estamos de portas abertas (rs)!
Até a próxima!

Juliana